quarta-feira, 28 de março de 2007


TECNOLOGIA
Vem à noite,
Sentado nos encontramos
Na frente de uma máquina,
Querendo espantar nossa solidão
E na tela fria
-quem diria-
Digitamos afetos
Medos,
Receios,
Desejos
Fazemos poesia!
E o frio transforma-se em calor,
Que esquenta nossas frias noites.
Preenche nossa solidão,
E já não há mais o vazio.
Preenche-se a alma
Os espaços...
Os lugares que já foram frios....
E os amigos cicatrizam
Com bem querer
As feridas mortas
Que ficaram em outras noites
Nos longos prantos de outrora
Israel Goulart
Aline Romariz
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