sábado, 17 de março de 2007

MEU AVÔ SABINO ROMARIZ






Quando eu morrer,verás,Delma adorada,
Qual ave que do mundo s intimida ‘
A derradeira lágrima perdida
Rolar-me pela face amargurada....
[............................................]
Assim,quando algum dia,finalmente,
Muito trêmula e pouco refulgente
A luz do meu olhar morrendo for
Alguém há de guardar e és tu quem há-de
A peregrina estrela da saudade
A derradeira lágrima de amor.
(op.cit.,131)
Sabino Romariz

Um comentário:

Unknown disse...

Alguem ha de guardar, e és tu quem há de (Sabino Romariz)

Tal testamento poético existencial não poderia deixar de ser cumprido.