sexta-feira, 15 de maio de 2009
sábado, 27 de outubro de 2007
bom-dia
estou bem
mas não estou pra ninguém
a não ser pra mim mesma
pra quem sou uma lesma
quando quero pensar
cansei de procurar
pela definição
dessa vida a razão
não me interessa mais
já cansei de ir atrás
o meu passo, seguro
quer esteja escuro
ou de dia, não gelo
a ninguém atropelo
com o meu sofrimento
a ninguém oriento
com a minha alegria
dou apenas bom-dia
e sigo balançando
uma égua trotando
uma égua vadia
mas sem a nostalgia
de achar que podia
ser um dia feliz
não foi isso o que quis
mas foi o que jurei...
já não sei se pequei
eu que tinha pensado
que, se havia o pecado,
não fui eu que o inventei
Rio, 27/10/2007
Aluízio Rezende
mas não estou pra ninguém
a não ser pra mim mesma
pra quem sou uma lesma
quando quero pensar
cansei de procurar
pela definição
dessa vida a razão
não me interessa mais
já cansei de ir atrás
o meu passo, seguro
quer esteja escuro
ou de dia, não gelo
a ninguém atropelo
com o meu sofrimento
a ninguém oriento
com a minha alegria
dou apenas bom-dia
e sigo balançando
uma égua trotando
uma égua vadia
mas sem a nostalgia
de achar que podia
ser um dia feliz
não foi isso o que quis
mas foi o que jurei...
já não sei se pequei
eu que tinha pensado
que, se havia o pecado,
não fui eu que o inventei
Rio, 27/10/2007
Aluízio Rezende
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Aluizio Rezende
Sou escritor e faço versos. Resido no Rio de Janeiro e pertenço à APPERJ (Associaçào Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro) e ao SEERJ (Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro). Publiquei tres livros (Esperar Ainda Uma Vez, Desejos Descalços e Descaminhos), sendo os dois primeiros de contos e o terceiro de poesia. Coordeno o Poveb - Poesia, Voce Está na Barra, movimento cultural que reúne poetas no bairro da Barra da Tijuca uma vez por mes para dizerem poesia. Conheci a querida Aline Romariz no Varal Literário por ela organizado em Campinas e, a seu convite, vez por outra entro em seu agradável blogger para uma postagem ou visita. Apresento-me desta forma porque uma pessoa, provavelmente um escritor, fez um amável comentário a um de meus textos e disse que nào conhecia o autor.
Atenciosamente,
Aluizio
alurez@rjnet.com.br
Atenciosamente,
Aluizio
alurez@rjnet.com.br
a força do amor
não nos conhecemos
nem nunca soubemos
dos olhos que temos
a cor e o brilho
nós nunca nos vimos
nem nos argüimos
mas sempre seguimos
pelo mesmo trilho
que é a esperança
que sempre alcança
quem entra na dança
do sonho ou da dor
que a gente procura
com tanta loucura
pra ver se ela dura –
a força do amor!
Rio, 09/10/2007
Aluízio Rezende
nem nunca soubemos
dos olhos que temos
a cor e o brilho
nós nunca nos vimos
nem nos argüimos
mas sempre seguimos
pelo mesmo trilho
que é a esperança
que sempre alcança
quem entra na dança
do sonho ou da dor
que a gente procura
com tanta loucura
pra ver se ela dura –
a força do amor!
Rio, 09/10/2007
Aluízio Rezende
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
por trás da banca
revistas especializadas
nos mostram atores e atrizes
sempre sorrindo, felizes
como se fossem uns deuses
e nós os seus seguidores
ou como se fossem senhores,
poderosos soberanos,
e nós pobres seres humanos
carentes de felicidade
mas cheios da lealdade
de achar que eles tinham o direito
de ser tudo aquilo que eram
no entanto, poucos souberam,
dos que sempre compram a revista,
que às vezes se perde de vista
a banca do jornaleiro
quando não temos primeiro
com o que se preocupar
ou quando podemos achar
que quem é feliz, ao sorrir
nem sempre se denuncia
Rio, 17/09/2007
Aluízio Rezende
nos mostram atores e atrizes
sempre sorrindo, felizes
como se fossem uns deuses
e nós os seus seguidores
ou como se fossem senhores,
poderosos soberanos,
e nós pobres seres humanos
carentes de felicidade
mas cheios da lealdade
de achar que eles tinham o direito
de ser tudo aquilo que eram
no entanto, poucos souberam,
dos que sempre compram a revista,
que às vezes se perde de vista
a banca do jornaleiro
quando não temos primeiro
com o que se preocupar
ou quando podemos achar
que quem é feliz, ao sorrir
nem sempre se denuncia
Rio, 17/09/2007
Aluízio Rezende
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
O AMOR DE MILENA
O AMOR É GENEROSO
Vontade de fazer sorrir. De fazê-lo leve. De fazê-lo inteiro. De encontrá-lo certo.
Desejo de ajudá-lo forte. Apoiá-lo independente. Mostrá-lo consciente. Trazê-lo coerente.
Disponível a querê-lo do mundo. Vê-lo orgulhoso. Curá-lo duvidoso. Respondê-lo doloroso. Participá-lo valoroso.
Vislumbre de alcançá-lo cada vez maior. Cada vez mais luz. Cada vez mais completo. Cada vez mais.
Concordo em procurá-lo morno. Transformá-lo quente. Acalmá-lo a mente. Tê-lo presente. Diariamente.
Adormeço em senti-lo perene. Longe, perto, indiferente.
Amo-o verdadeiramente.
Desejo de ajudá-lo forte. Apoiá-lo independente. Mostrá-lo consciente. Trazê-lo coerente.
Disponível a querê-lo do mundo. Vê-lo orgulhoso. Curá-lo duvidoso. Respondê-lo doloroso. Participá-lo valoroso.
Vislumbre de alcançá-lo cada vez maior. Cada vez mais luz. Cada vez mais completo. Cada vez mais.
Concordo em procurá-lo morno. Transformá-lo quente. Acalmá-lo a mente. Tê-lo presente. Diariamente.
Adormeço em senti-lo perene. Longe, perto, indiferente.
Amo-o verdadeiramente.
Milena Romariz Peixoto
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Para ALINE ROMARIZ
Sei que existem ventos
que rasgam a pele,
pés que saltam para além das linhas.
As entrelinhas revelam
um sentimento diluido,
fervido e nuveo.
Leio e releio meus poetas
o tempo todo,
choro com e por eles
seus versos, são meus versos
são minhas sua lamúrias.
Há muitos que caminham nas nuvens
com os pássaros secretos,
outros que batem em minha porta,
outros ainda que sentam nas estantes,
como existem os que leio num visor.
Quando um poeta nos diz: até já,
uma cratera
se abre feito corrosão,
a criação fica ressentida,
o rio perde o curso,
a chama, profusão.
Não posso seguir completo
se nos faltar os versos:
os seus, os meus, os nossos...
Delmo Biuford
http://recantodasletras.uol.com.br/visualizar.php?idt=629817
Sei que existem ventos
que rasgam a pele,
pés que saltam para além das linhas.
As entrelinhas revelam
um sentimento diluido,
fervido e nuveo.
Leio e releio meus poetas
o tempo todo,
choro com e por eles
seus versos, são meus versos
são minhas sua lamúrias.
Há muitos que caminham nas nuvens
com os pássaros secretos,
outros que batem em minha porta,
outros ainda que sentam nas estantes,
como existem os que leio num visor.
Quando um poeta nos diz: até já,
uma cratera
se abre feito corrosão,
a criação fica ressentida,
o rio perde o curso,
a chama, profusão.
Não posso seguir completo
se nos faltar os versos:
os seus, os meus, os nossos...
Delmo Biuford
http://recantodasletras.uol.com.br/visualizar.php?idt=629817
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