Alguns pedaços de miolo de pão sobre o fax na mesa do café na saleta do apartamento de Madre Louise. A Congregação Regional das Irmãs de Santa Madalena, em Princeton, New Jersey, comunicava a realização em sua sede, no final do ano letivo, de uma feira de ciências. Deveriam ser selecionados os melhores alunos dos quatro colégios da congregação para concorrer a diversos prêmios, alguns em dinheiro, por trabalhos já produzidos ou a serem produzidos especialmente para a feira.
As duas irmãs já tinham lido e relido o documento. Estavam finalmente terminando o café da manhã, depois de quase uma hora e meia – normalmente levavam quinze minutos –, e ainda não tinham resolvido quem acompanharia as três melhores alunas do colégio a Princeton. Irmã Virginia vinha tentando fugir da incumbência.
-Virginia, não crie caso. É você que tem de ir. Já me sinto cansada para esses eventos. Além do mais, meu colesterol não tem estado sob controle. E a comida nesses lugares nunca é igual à que se tem em casa.
-Mas, Louise, logo agora que o colégio está indo tão bem, que não temos nenhum problema disciplinar, que vamos iniciar a reforma do refeitório e do jardim em frente ao estacionamento, que vamos ter a participação da Esther na secretaria, com grandes chances de melhorar a nossa organização e eficácia administrativa, logo agora que até a Irmã Nicole começa a se aproximar de novo da direção do colégio, você quer que eu me afaste daqui?
-Mas que tumulto, meu Deus. Até parece que você vai ficar um ano longe da gente. São apenas quatro dias.
-Quatro dias podem comprometer o trabalho que se vem fazendo há mais de três anos.
-Você não precisa se preocupar, Virginia. Ninguém ficará em seu lugar, tomando conta do colégio. O leme ficará comigo. Eu me responsabilizo, disse Madre Louise, procurando conferir às palavras a maior firmeza possível, mas sabendo de antemão que não poderia prescindir de Nicole para suprir a falta de Virginia.
Mas Irmã Virginia não queria ir por achar que seriam interrompidos alguns trabalhos ou projetos em realização no colégio. Na verdade ela não queria era afastar-se de Nicole. Depois do sucedido na manhã daquele dia bem cedo em seu apartamento, com o que ela contava, mas não tinha certeza, Irmã Virginia não conseguia dominar a vontade de ter de novo em seus braços a professora de Biologia. Além do mais, já tinha feito viagens como a que se anunciava. Significavam apenas trabalho, responsabilidade e penosos encontros marcados pela arrogância das pessoas que representavam a Congregação.
-E se eu me recusar?, ousou perguntar Virginia.
-Nesse caso serei obrigada a lhe ordenar que vá. Acho que não precisamos chegar a tanto, respondeu Madre Louise, mostrando um rosto pálido e sombrio de que Virginia há muito havia esquecido.
-Está bem, está bem, irmã. Você sabe que não posso com você, concordou Virginia, satisfeita, pelo menos, por ter provocado aquela reação na companheira.
-Vem cá, feiticeira. Sente-se aqui no meu colo, bobinha, convidou Louise, afastando-se com a cadeira da mesa para que Virginia se aproximasse.
Virginia sentou-se no colo da madre, com as pernas separadas, ladeando os quadris da outra, e os braços em volta do pescoço de Louise. Esta procurou com a mão, sob o hábito, no meio das pernas de Virginia, o clitóris duro e pontudo, já inteiramente molhado. Suas bocas se colaram
-Ainda faltam alguns meses, minha devassinha, murmurou Louise, interrompendo os beijos molhados. Seus dedos esfregavam e penetravam ritmicamente a vagina de Virginia, cujos bicos enrijecidos dos seios se amassavam sobre os seios meio flácidos da irmã mais velha.
Esther já trabalhava há umas três semanas na secretaria. Estava indo muito bem em seus afazeres. O que já se esperava. Colaboradora, eficiente, criativa, respeitosa, uma excelente aquisição. Todos concordavam. Em pouco tempo dava conta das tarefas que lhe eram encaminhadas e ainda tinha tempo de se ocupar de parte do trabalho de Suzana e Olga. Percebia isso e não reclamava. Achava que as duas noviças mereciam eventualmente um descanso.
Nesse espaço de tempo havia dormido três vezes no colégio. Testes e provas que a todas aterrorizavam contribuíram para que Francis concordasse com essa solução. Esther perderia mais tempo se tivesse que dormir em casa. Com isso, a menina passou a gostar mais de permanecer no colégio. Começou a se sentir parte integrante daquela família, continuando Nicole a ser o centro de suas atenções. Agora não tinham mais tempo para conversas na biblioteca. Mas podia ser que precisasse levar um documento ao chalé da professora, no fim da tarde, após o término das atividades escolares, como aconteceu naquela sexta-feira em que tiveram a chance de ficar um certo tempo sozinhas.
-Oi, querida. Mandaram você aqui?, perguntou Nicole, recebendo Esther na pequenina varanda do chalé.
-Vim trazer alguns trabalhos que umas alunas não puderam entregar no dia e cartas de alguns pais encaminhadas a você. Irmã Virginia fez questão de que lhe fossem entregues.
-Entre, meu bem. Venha logo.
-Falei com as meninas que me demoraria um pouco para saber o que você pensava da monografia sobre biossegurança que estou fazendo, explicou Esther, entrando rapidamente no chalé de Nicole pela primeira vez.
-É mesmo! Certamente você será uma das representantes do colégio, juntamente com aquelas duas meninas do terceiro ano, Judith e Linda Travis. Depois vamos ver esse trabalho. Farei uma correção cuidadosa e rigorosa. Sua apresentação terá que ser a melhor. Mas esqueça isso agora. Venha conhecer onde moro.
O chalé não era muito amplo, mas havia espaço suficiente para uma pessoa. No quarto cabiam uma cama de solteiro, com largura pouco maior que a habitual, um armário de duas portas, uma poltrona em frente a uma estante baixa, e uma mesa com duas cadeiras ao lado da porta de entrada. O computador de Nicole achava-se num dos cantos da mesa. Voltada para a cabeceira da cama, e próxima à janela ampla que dava para um jardinzinho, ficava a porta do banheiro. O quarto era bem iluminado e arejado. Esther gostou de estar ali.
-Quer tomar alguma coisa? Um vinho talvez?, indagou Nicole, apontando para a estante onde se viam os gargalos de duas garrafas por trás de uns livros.
-Não, não. Nunca tomei coisas com álcool. Desculpe-me, Nicole.
-Nada disso, bobinha. Na verdade não é a ocasião. Nem temos tempo pra isso. Mas, então, vem cá. Cadê o meu abraço?
Sem esperar por Esther, Nicole adiantou-se e se envolveu nos braços da menina, beijando-lhe a boca com ardor. Seus seios colidiram, fazendo com que Esther percebesse a rigidez dos bicos das mamas de Nicole.
-Espere um pouco. Tire essa roupa, sugeriu Nicole, enquanto se livrava de toda a sua indumentária.
Despiram-se rapidamente, voltando em seguida a pressionarem seus corpos. Nicole pousou então as mãos nas ancas nuas da aluna, procurando com isso aumentar a pressão entre seus quadris. Os bicos rosados da menina amassados pelos seios fartos da freira. Como acontecera outras vezes, Esther sentia-se desfalecer nos braços de Nicole, cujos lábios grossos e macios não se desgrudavam dos dela. Lembrando-se dos outros lábios, tão maiores quanto infinitamente mais macios, procurou com uma das mãos o meio das pernas da freira. Nicole colocou a perna sobre a cadeira da mesa ao lado da porta, para facilitar o acesso de Esther, aproveitando para trancar a entrada do chalé. Esther percebeu que sua mão não conseguia conter toda aquela vagina felpuda, aberta e naturalmente inchada à sua disposição. Após deliciar-se e se maravilhar com a fluidez de líquidos que provinham dali, penetrou Nicole com o dedo médio, enquanto esta, introduzindo a mão direita na calcinha da menina, acariciava-lhe o ânus.
-Daqui... daqui a dois dias... vamos dar... dar um jeito de você dormir aqui, tá bem?, disse Nicole baixinho, sem se desprender de Esther, após o primeiro orgasmo.
-Humm... que bom, Nicole. Você acha... acha... que vai ser possível?
Nicole não respondeu. Desprendendo-se de Esther, puxou-a pelo braço em direção à cama. Onde conseguiu, sem dizer palavra, que a menina ficasse de joelhos, mantendo a cabeça apoiada sobre o travesseiro. Depois de contemplar por instantes a aluna nessa posição, Nicole aproximou-se vagarosamente por trás e colou seus grossos lábios na junção da coxa com a anca direita de Esther, deixando ali a marca inequívoca do vigoroso chupão. A menina retraiu-se de início, produzindo um breve gemido, para depois arreganhar-se mais, na medida em que seus joelhos moveram-se pelo espaço de uns dois dedos em direção à cabeceira da cama. Disso se aproveitou Nicole para introduzir-lhe a língua entre os grandes lábios, acomodando o nariz na beiradas do orifício amarronzado do ânus da aluna.
O carro de Brian descia rápido a estradinha de terra onde ficava o colégio para alcançar o asfalto e se dirigir à Tampa. Francis virou-se para Esther no banco de trás e perguntou:
-Então, como está sendo esse primeiro mês de trabalho no colégio, minha filha?
-Já fez um mês, mãe?
-Bem, na verdade completam-se hoje, sexta-feira, exatamente três semanas.
-Tudo tem sido legal. As meninas da secretaria são ótimas. Ajudaram-me bastante no início. São colaboradoras. O ambiente é ótimo. Irmã Virginia pouco usa a sua mesa na secretaria. De um modo geral, vive perambulando pelo colégio. Madre Louise então, nem se fala. Essa a gente quase não vê. Perdi foi um pouco de contacto com a Irmã Nicole. Antes conversávamos mais na biblioteca. Agora já não há mais tempo pra isso.
-E a cama? Melhorou? Conseguiram arranjar um colchão melhor pra você?
-Que nada, mãe. Tive foi que me adaptar. Mas está tudo bem. É tudo muito simples, mas existe conforto.
-E as noviças ou freiras do dormitório? Algumas brincadeiras mais destoantes, alguma coisa assim fora do normal?
-Claro que não, mãe. O que aprendi foram muitas orações. Rezamos sempre antes de dormir. Depois que nos deitamos, às vezes surge um bate-papo, algumas piadas. Em geral bobas, infantis, nada do que certamente se pode escutar aqui fora.
-Isso talvez seja porque você ainda é nova na área, Esther, interveio Brian.
-Pode ser, Brian. Mas duvido que eu vá escutar lá as piadas que você e seus amigos contam uns pros outros.
-Piadas de mulheres nem sempre são as mesmas que as de homens.
-Ihh... essa conversa não leva a nada, interrompeu Francis. Vamos ao que interessa... pizza, frango ou carne?
-Há muito tempo não comemos uma pizza, não é, mãe?
-Taí, gostei da idéia agora, menina, arriscou Brian.
-Humm... gostou porque tem a ver com o seu lado italiano... Bobão.
-E você, sua canadense, que não é francesa nem inglesa! Bem, abriu uma nova casa de massas, lá pros lados do Bush Gardens, prosseguiu Brian.
-Como é que você sabe, Brian?, perguntou Francis, mostrando-se surpresa.
-É porque vou lá com umas garotas do laboratório sempre depois das seis...
sábado, 21 de julho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário